quinta-feira, 17 de março de 2011

                     Realmente isso?

       Fiquei perdido... Aquilo era inesperado, a situação havia virado ao meu favor... O que eu queria estava ali, a minha frente... Será? Será que era realmente o que queria? Minha mente nunca havia processado uma informação tão rápida. Não era aquilo o que eu queria. Não era um simples beijo, não uma era uma simples chance... A unica coisa que me veio a mente no momento foi dizer "Não mexa com que você não pode controlar depois."... Não sou nenhum tipo de psicopata ou estuprador... Mas será que eu conseguiria acabar com meu desejo de dois anos em um único dia?... Poderia ser uma porta se abrindo para toda um vida... Ou simplesmente não. Poderia um momento como outro qualquer... Ela? Ela estava ali parada. Em sua face?... Dizia basicamente, "Me beije, apenas isso.". Eu não o fiz... Não por falta de coragem ou por falta de vontade, mas não a queria para um dia, a queria para uma vida... O que eu sentia não era desejo. Era algo maior... Disse o que tinha que dizer... Ela apenas rio e concordou, então a sirene da aula soou... Fui para casa e fiquei-me a pensar. Não sabia bem o que fazer ou o que dizer... Falei com muitas pessoas... Minha irmã, meus amigos e até mesmo colegas distantes... Alguns eram bem engraçados... Diziam, "Beija-a e pronto"... Era complicado. Decidi conversar... No outro dia cheguei na sala. Tudo normal... Eu sentava próximo a ela, na cadeira do seu lado direto para ser mais exato. Entre as correções provas, que os professores estavam realizando. Me aproximei e disse, "Preciso falar com você daqui a pouco.". Ela sorrio e disse tudo bem... Acho que ela já sabia o que eu dizer, ou pelo menos suspeitava o assunto... Quando tomei mais coragem e haviam poucas pessoas a sua volta... Sentei-me a ao seu lado e perguntei o que ela realmente queria comigo, se era apenas amizade ou algo mais?... A resposta não foi a mais agradável... "Só amizade". Disse novamente que o que sentia por mim não era nada sentimental e sim uma atração física... Digamos que para um garoto normal de 16 anos isso se tornaria confortante. Mas não era o meu caso, eu estava apaixonado. Foi como uma facada em meu peito que latejava e tirava todo fôlego. Era uma dor... Mas uma dor que não tinha como amenizar. Constante, cruel e destrutiva. Foi a ultima que eu abri meu coração para alguém... Lembro-me que mantive a calma por instantes. Me recolhi da sala minutos depois com olhos banhados em lágrimas... Não sabia ao certo o motivo do meu chorar. Apenas chorei... Desci para a sala da direção e inventei uma história louca de que minha namorada havia se mudado para outro estado e eu estava sofrendo... "O pior que isso realmente aconteceu!... Mas é assunto para outro momento!..." É, sou sínico e muito esperto... A pedagoga caiu direitinho... Fiquei ali sentado no sofá da sala da direção, escutando conselhos inúteis, que não me serviam para nada no momento em questão... Mas também foi ali que percebi que eu tinha que mudar, me adaptar e  me proteger desses sentimentos... Então fiz...

sexta-feira, 11 de março de 2011

                No decorrer do tempo.

       Dias foram se passando e cada vez conversávamos mais!... Alunos aplicados, dotados de uma aprendizagem fácil e rápida. Era simples ficar conversando entre e durante as aulas e depois pegar o assunto rapidamente... Não era-mos alunos que incomodavam os professores falando em horas inoportunas... No inicio conversamos sobre provas, coisas trágicas que aconteceram com ela. Eram assuntos bem diferentes, mas que deixavam a conversa divertida... Nossa nunca tinha vista uma menina que sofrera ou presenciara tanta coisa. Me contou uma história de que seu irmão havia quebrado a perna duas vezes, "a mesma perna"... Ela tinha um jeito estranho de pensar... Seu sonho? Era ser médica, queria por que queria ser uma neurocirurgiã. Me contou que quando ia pescar, adorava pegar o coração dos lindos peixinhos e senti-los em sua mão... Lembro de ter me assustado depois que ela o disse. Passei duas semanas meio desconfiado... Era uma coisa meio psicopata, mas eu estava apaixonado. Huehuehe... Não durava muito nenhum sentimento ruim para com ela. Efeito que o amor causa nas pessoas, mas fazer o que não é? Era bom... Após a amizade já estar feita e conversas intimas acontecendo... Eu tentei contar para ela. Sabe quando a gente congela quando vai falar algo intimo para alguém? Huehueh... Pois é... Eu tentei, várias e várias vezes... Mas era mais forte que eu... Tinha medo de que se falasse algo errado ou prematuro demais. Ela poderia parar de falar comigo ou amizade sumiria. Após muitas conversas pelo messenger falando do meu "suposto amigo" que gostava dela... Uma hora saiu. Uma fala digitada mas saiu... Huehueheu... Ela foi bem sutil, disse que não daria certo por que somos muito diferentes... Tentei concertar... E a amizade foi continuando... Ela não quis, mesmo. Mas bola para frente. Passou-se o ano letivo e a amizade seguindo... Nas férias? Nas férias eu decidi fazer uma coisa miraculosa, comecei a ler os mesmos livros que ela já havia lido. Dizem que os livros tem muita influencia sobre o que as pessoas pensam... Então eu o fiz...  Percebi alguns padrões entre os personagens homens... Na maioria dos livros eles são bonitos, fortes, corpos esbeltos... Então fiz a unica coisa que podia fazer... Entrei em uma academia. Hheueheuhe. Fui malhando, me esforçando. Percebi que tinha uma genética boa para musculação. Então em 3 meses eu já estava bem forte. Corpo sarado, tanquinho, braços enormes, aumentado um pouco de peso, as divisões bem aparentes... Estava como a maioria dos personagens de livros. Então, fui mudando um pouco a nossa amizade de novo. Uns dias depois já estava-mos nós mordendo fazendo brincadeiras intimas... Mas toda vez que eu falava sobre o assunto de tentar algo, ela sempre rejeitava... Até um dia que eu provoquei-a muito, mas muito mesmo... Conhecia os pontos que a deixava arrepiada, que a enlouquecia... Huheuehe. Quando ela finalmente não aguentou mais... Virou para mim falando bem perto do meu rosto... Tenta!. Tenta Daniel! Então eu...

quarta-feira, 9 de março de 2011

              Momentos para pensar.

       Muitas vezes paramos para pensar no que fizemos ou vamos fazer da nossa vida. Amores, paixões, trabalhos, estudos... Nossa. Infinidade de coisas, mas para começar minha história... No primeiro ano do ensino médio. Cheguei na escola como um aluno normal. Entrei em minha sala de aula, falei com meus amigos, tudo bem normal. Mas na apresentação dos nomes... Nossa quando a vi, linda, olhos castanhos claros... Realmente não sei o que me aconteceu. Agi normal, fiquei quieto e a aula prosseguiu. Conheci pessoas novas. Fiz amizades. Dentre elas... Conheci um menino que também tinha se encantado por ela... Hheuehueh. Esperto fiz logo amizade com ele. Pediu-me ajuda para conversar com ela ( ele não era tímido nem nada do tipo, mas é aquela jogada de menino de colégio... Um amigo apresenta o outro para a menina desejada...), cheguei logo me enturmando com o grupinho dela. Puxei assunto com ela... Uns dias depois fui falando do meu suposto "amigo", mas para a má sorte dele, não foi bem. Conhecia aquele tipo de garoto ("fundo de sala, fazendo graça toda hora, inquieto, imaturo...") Não ia deixa-lo seduzir ela de maneira nenhuma... Quanto mais ele se aproximava dela, mas eu o afastava por traz. Huehuehe. Comecei a aprofundar nossa amizade de um jeito meio estranho. Nunca fui bom com minhas palavras... Foi um papo estranho sobre audição e como deixa-la mais aguçada... Huashusahsuah. O incrível  foi que ela se interessou, conversávamos muito. Peguei seu e-mail, entrava no messenger todo dia e ficava o dia inteiro esperando-a, quando ela entrava, meus olhos brilhavam de alegria... Fazia aquele charme de tempo, esperava uns minutos e dizia "Olha quem está OnLine!" Huheueh... Acho que ela sabia, meninas percebem esses detalhes. E ela era esperta como nenhuma outra... Nossas conversas eram demoradas, em sua maioria acabávamos falando de mim em terceira pessoa, como um suposto menino que gostava dela. Huehueh... Complicado! Ela sabia, era muito obvio para não saber. Huehueheuhe...